Uma Reflexão para o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo

No Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo (28/1), é momento de reafirmarmos nosso compromisso com a luta contra todas as formas de exploração que negam a dignidade humana. O trabalho escravo contemporâneo, apesar de muitas vezes invisível, é uma realidade cruel presente tanto em áreas rurais quanto urbanas, refletindo as desigualdades de um sistema que privilegia o lucro sobre a vida.

Inspirada pelo livro Escravo, Nem Pensar!, reconheço que essa luta vai além da denúncia: é uma batalha por uma sociedade mais justa e solidária, onde todos tenham acesso a condições de trabalho dignas, livres de exploração. Sabemos que combater o trabalho escravo é também lutar contra as estruturas que o sustentam – a desigualdade, a ganância e a indiferença.

A luta contra o trabalho escravo é, acima de tudo, uma luta pela valorização da vida e pela garantia de que cada pessoa tenha a liberdade de viver e trabalhar com dignidade. Acredito que esse combate deve ser integrado a uma visão mais ampla de transformação social, onde a solidariedade, a equidade e o respeito estejam no centro de todas as nossas ações.

Hoje, mais do que nunca, é hora de agir, denunciar, educar e mobilizar. Porque o trabalho escravo não é uma mancha isolada em nossa sociedade; é um reflexo de desigualdades estruturais que precisam ser desafiadas e superadas. Só assim será possível construir um bem viver – um mundo onde ninguém seja explorado, onde a liberdade seja plena e onde a dignidade seja um direito de todos.

-Karol Cardoso

Ilustração de Marcela Weigert - Escravo, Nem Pensar.

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Ilustração de Marcela Weigert- Escravo, Nem Pensar.

 

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